sexta-feira, 4 de novembro de 2011

INAUGURADO O RESIDENCIAL RIO ALEGRE III

O Governo Federal, a Prefeitura e a Caixa Econômica inauguraram o Residencial Rio Alegre III, localizado na Rua Beira Rio, bairro Rio Alegre.
A solenidade contou com o prefeito Eros Danilo Araújo, o vice-prefeito Edmilson Pukanski, o presidente da Câmara Mario Cesar Marcondes e demais vereadores, a secretária de Assistência Social Rita Mara de Paula Araújo, o secretário municipal de Planejamento Urbano, Habitação e Meio Ambiente Maicon Roger Lima, os representantes do Comitê do Programa Minha Casa, Minha Vida, Luiz Evaldo e Julimar Carneiro e demais autoridades da Prefeitura e do Governo Federal.
Pela Caixa Econômica, o superintendente Regional Carlos Roberto de Souza, o gerente da área de Desenvolvimento Urbano, Noel de Souza, o gerente da Agência de Telêmaco Borba Alceu Miranda de Mello.
O empresário Maurício Costa da construtora Bonora & Costa Ltda., responsável pela construção do empreendimento, o gerente da Copel Ubirajara Brum da Silva, o gerente da Sanepar Juarez Wolz também se fizeram presentes.
"É um privilégio poder entregar uma parte de nosso trabalho. Espero que vocês cuidem, zelem das suas casas, dos quintais e de seus jardins. O Programa Minha Casa, Minha Vida entrega hoje 100 casas e em breve mais 232 apartamentos, além da revitalização do bairro Jardim União", ressaltou o prefeito Eros.
"É um dia para a família telemacoborbense, que hoje conquista sua casa, um espaço digno para viver junto com seus filhos, agradeço a Deus e toda a Administração que trabalhou muito para que este sonho se tornasse real", disse a secretária Rita Araújo.
O superintendente Carlos Souza, da Caixa, discursou em tom de alegria. "É um dia para se comemorar mesmo, afinal é uma conquista que obtivemos graças às parcerias do Governo Federal, pela Caixa, da Prefeitura, Câmara de Vereadores e da empresa Bonora e os grandes beneficiados são vocês moradores".
Em nome dos 10 vereadores, o presidente da Câmara dirigiu uma mensagem aos novos mutuários. "Minha vida foi dentro de uma casa popular e sei o quanto isso representa para uma família. Portanto desejo a vocês felicidades nesta moradia, com dignidade, o quanto é importante ter um lar", frisou Mario Cesar.
Conquistas
Os moradores ficaram felizes ao receber as chaves de suas moradias. "Estou muito feliz, sou de família simples, tenho seis filhos, e por eles estou lutando e graças a Deus conquistei minha casa", afirma Prisciane Regina Silveira.
Para Nagib Luiz Mendes, 54 anos, trabalhador da Cooperativa Ambiental de Telêmaco Borba, "graças a Deus, as nossas autoridades, agora tenho minha casinha para atender bem minha família".
O Residencial Rio Alegre III
O empreendimento residencial Rio Alegre III, é composto de 100 unidades habitacionais. Foi implantado em uma área com 27.822 metros quadrados. As residências possuem um modelo padrão de 35 metros quadrados cada, contendo 2 quartos, sala, cozinha e banheiro.
A Prefeitura, Secretaria Municipal de Obras, através da Divisão de Serviços Públicos, efetuou durante o período de construção das residências do Programa Minha Casa Minha Vida, bairro Rio Alegre, o plantio de 170 mudas de espécies nativas para preservação ambiental.
Houve ainda o plantio de 100 mudas de espécies próprias para arborização urbana e paisagismo nos passeios, plantio de 200 mudas de espécies rasteiras próprias para a contenção de barranco.

Fonte: Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba

KLABIN INVESTIRÁ APROXIMADAMENTE R$ 6 BILHÕES NA REGIÃO

Unidade Monte Alegre

A Klabin vem negociando com o governo do estado e municípios da Região dos Campos Ge­­rais o investimento em uma nova fábrica de celulose que começaria a produzir no Paraná a partir de 2015. 

A companhia, que já tem uma fábrica de papel e cartões em Telêmaco Borba, está escolhendo o município que vai sediar o megaprojeto. Segun­do fontes que acompanham as conversas, o investimento pode chegar a R$ 5,8 bilhões, mas ainda não se sabe quantos novos empregos seriam gerados.

Os recursos devem incluir, além da instalação da fábrica, os ativos florestais necessários para o fornecimento de madeira para a produção, segundo fontes do mercado. Se confirmado, o investimento deve ser o segundo maior do estado nos últimos anos, atrás apenas da ampliação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (re­­gião metropolitana de Curi­tiba), orçada em cerca de R$ 10 bilhões.

O projeto da Klabin deve ter impacto em um raio de até 14 municípios na Região dos Cam­pos Gerais, onde estão as florestas que serão fornecedoras de madeira para a produção de celulose. Entre as cidades que disputam o empreendimento estão Tibagi e Ortigueira. A em­­presa teria descartado construir a nova linha em Ponta Grossa e em Telêmaco Borba.

Procurada, a Klabin preferiu não se pronunciar. A empresa – que tem capital aberto – informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está em período de silêncio antes da divulgação dos resultados financeiros, prevista para a próxima segunda-feira.
Partilha inédita
O acordo que está sendo estudado entre empresa, estado e municípios é inédito e prevê a partilha de ICMS entre as cidades que fornecerão madeira para a linha de produção. 
A Klabin teve uma reunião com representantes do governo e municípios para discutir o assunto há cerca de dois meses, segundo fontes que estão próximas à negociação. Tradicional­­mente o ICMS fica com o município em que é instalada a fábrica, mas alguns estados – como o Rio Grande do Sul – vêm possibilitando a divisão do ICMS entre as cidades envolvidas na cadeia de produção.
Segundo o prefeito de Ti­­bagi, Sinval Silva (PMDB), a in­­ten­­ção é que 50% do ICMS gerado pela Klabin seja distribuído entre os municípios fornecedores de matérias-primas. Silva diz que estão em estudo critérios como fornecimento de madeira, Índice de Desenvolvi­mento Humano (IDH) e população pa­­ra a divisão do ICMS. A empresa deve se enquadrar no programa de incentivos Paraná Com­­petitivo.
A Klabin havia anunciado, há cerca de dois anos, seus planos de construir uma fábrica de celulose no Pa­­raná, com capacidade para algo entre 1,3 milhão e 1,5 milhão de toneladas anuais. 
O prefeito de Ortigueira, Geraldo Magela (PSDB), diz que a Klabin tem cerca de 17,3 mil hectares de florestas no município, com potencial para a am­­plia­­ção de áreas no futuro. Se­­gundo ele, a empresa informou que tem planos de começar a produzir a partir de 2015. Além do suprimento de madeira, a empresa está interessada na logística de escoamento da produção e na proximidade de rios para fornecimento de água.
O último grande investimento da empresa no estado foi de R$ 2 bilhões, em 2007, na unidade de Telêmaco Borba. A Klabin, que no primeiro semestre de 2011 faturou R$ 1,9 bilhão – 9% mais do que no ano passado – tem 17 unidades in­­dustriais no Brasil e na Argentina e 212 mil hectares de florestas plantadas. 
A fabricante lucrou R$ 303 milhões no primeiro semestre deste ano, 178% mais do que no mesmo período de 2010.
Área exigida de plantio seria de “sete Curitibas”
O megaprojeto da Klabin promete movimentar o setor florestal no estado. Parte significativa do investimento deve ser direcionada à aquisição de ativos florestais. Um cálculo da consultoria Consufor, especializada no setor, aponta que, para uma capacidade de produção anual de 1,5 milhão de toneladas de celulose (1,35 milhão de toneladas de produção real), a empresa necessitaria de cerca de 300 mil hectares de florestas plantadas. “É uma área equivalente a sete vezes um município como Curitiba”, diz Ederson de Almei­­da, diretor da empresa. 
O consumo de madeira da nova fábrica de celulose deve ficar em 5,4 milhões de metros cúbicos de madeira fina – entre 8 e 18 centímetros de diâmetro. Toda a celulose produzida deve ser direcionada para a produção de papel, embalagens e cartões.
Ao todo, as florestas do estado – 847 mil hectares de pínus e eucalipto – fornecem 10 milhões de metros cúbicos de madeira fina por ano. “Hoje há um equilíbrio entre oferta e demanda no mercado. Com os novos projetos de ampliação, inclusive de outras empresas, haverá uma pressão pela oferta de ativos florestais no estado”, diz.
Segundo Almeida, a tendência é de que a Klabin, além da compra de áreas para plantio, invista mais fortemente no fomento florestal e na aquisição de áreas já plantadas que estão hoje nas mãos de alguns fundos de investimento florestais. Outra opção será a diminuição do tempo de corte de pínus – hoje, em média, de 18 a 20 anos – para 16 anos.

Sobrevoando Telêmaco Borba - outubro de 2011