quinta-feira, 24 de março de 2011

TRABALHADORES DA KLABIN PROMOVEM PROTESTO EM TELÊMACO BORBA

Trabalhadores da Klabin de Telêmaco Borba param em protesto por melhores condições de trabalho 

Ontem, 23 de março de 2011, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Papel, Celulose e Pasta de Madeira para Papel e Papelão de Telêmaco Borba promoveu grande protesto em frente à Klabin com grande adesão dos trabalhadores. O ato que contou com apoio da NCST/Paraná serviu para marcar a insatisfação dos trabalhadores com os desmandos da direção da empresa, que se nega a negociar com o sindicato e vem fazendo uma série de retaliações aos trabalhadores. Se a empresa não voltar a negociar a pauta de reivindicações dos trabalhadores, a qualquer momento poderá ser deflagrada uma greve.

De acordo com o presidente do Sindicato, Marcos Lago, a paralisação foi uma das maiores já ocorridas na história da empresa, com adesão total dos trabalhadores. “Aqueles que diziam ‘sim’, passaram a dizer ‘não’ aos desmandos da empresa. Estão todos de parabéns”, avalia.

Insatisfação

Para Marcos Lago, além de emperrarem as negociações, o comportamento mesquinho de alguns dirigentes da empresa tem causado surpresa. Por mero capricho barraram o fornecimento de benefícios nos valores ofertados pela Klabin, como: Kit Escolar, Auxílio Creche e Auxílio Filhos Excepcionais. “O que os dirigentes do alto escalão da empresa ganharam com isso? Será que repercutiu expressivamente em seus resultados e assim, ganharam milhares de pontos e infindáveis elogios dos acionistas?”, questiona.

“O não pagamento e reajustes desses benefícios soam como um desrespeito ao trabalhador e um certo comportamento mesquinho e revanchista, no qual se pretende pressionar o trabalhador a acatar o reajuste salarial que se quer impor, sob pena de não gozar dos demais benefícios”, avalia Marcos Lago.

Abuso

No que tange as condições de trabalho, os gestores estão exigindo sobrecarga de trabalho e acúmulo de tarefas dos trabalhadores, sendo que se deveria contratar mais pessoas para dar conta da demanda de trabalho.

“Se não bastasse isso, não há na Lagoa posto para atendimento médico aos trabalhadores, falta de assistência da empresa aos trabalhadores afastados de suas funções, por acidente, doença ocupacional e outras enfermidades. A empresa não apresenta um programa para melhoria da saúde do trabalhador”, revela nota do Sindicato.

Inúmeros trabalhadores denunciam o fato de que se está elaborando PPP sem a observância das reais condições dos locais de trabalho e atividade desenvolvidas por estes. 



Fonte: Assessoria de Comunicação NCST/Paraná

Nenhum comentário:

Postar um comentário